Ministério Público Estadual (promotoria) em Araguari, vigilância sanitária e PROCON iniciaram grande operação nesta terça (05) e que prosseguirá também no dia 06 nos estabelecimentos comerciais da cidade.
Conforme matéria que já repercute na região, inclusive com publicação no site do Jornal Correio de Uberlândia, a megaoperação teve como alvo principal açougues e supermercados da cidade. Foram apreendidos mais de 9 mil ovos, 4 mil quilos de carnes, além de leite em saquinho, muçarela, lingüiça etc.
O objetivo do Ministério Público Estadual é garantir a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos araguarinos, amparando-se na lei que restringe a venda de alimentos artesanais e sem registro no Sistema Brasileiro de Inspeção de produtos animais. A operação foi desencadeada de forma tão sigilosa, que os fiscais da Vigilância tiveram que permanecer o dia todo com os celulares desligados e sem contato até com familiares.
Na opinião deste blogueiro, apesar de concordar com que os produtos para consumo humano sejam fiscalizados e inspecionados, tal operação é afrontosa contra quem trabalha e sobretudo quem produz.
O pequeno sitiante que vive da fabricação de queijos, cria umas galinhas para aproveitar os ovos, colabora na alimentação da população e ganha o seu pão de cada dia, recebe uma notícia como esta com tristeza e decepção. É uma ducha geladíssima.
Alimentos cuja qualidade não fora sequer questionada, em momento algum, são recolhidos e simplesmente vão parar no lixo de forma violenta e sem nenhum direito aos comerciantes de se defenderem, enquanto muita gente passa fome.
Isso só demonstra o modus operandi do promotor local. Fez o mesmo com as bancas de revista. O despreparo dele pede o método do 8 ou 80. Em ambos os casos o SENSATO seria dar um prazo de adaptação, larga divulgação, diálogo, discutir alternativas, resolver o problema DE FORMA CONJUNTA. Mas, infelizmente para isso precisaria de um preparo que acredito que ele não tenha.
ResponderExcluirEsse tipo de gente/atitude aparece no vácuo que a cidade foi deixando enquanto nós, cidadãos, fomos nos desinteressando por ela.
Aí aparecem prefeitos despreparados, vereadores despreparados, promotores despreparados...
Assunto importante tem demais: por quê não escutamos mais falar sobre a estação de tratamento de esgoto? ou sobre a invasão dos prédios da ferrovia? ou sobre o estado lamentável de alguns bens tombados, que já tiveram suas verbas recolhidas por falta de interesse? Vários pesos, 40 medidas.
Tá na hora da Câmara prestar uma homenagem a ele.
Prezados Senhores,
ResponderExcluirAcho muito justa esta operação de saneamento dos alimentos impróprios para consumo, mal produzidos, mal conservados, que devem ser veementemente proibidos .
AFINAL SÃO VIDAS EM JOGO
Apenas gostaria de fazer uma ressalva para um produto tradicional, genuinamente brasileiro, que vem mantendo sua qualidade, pelo orgulho de seus produtores em manterem seu produto de geração para geração.
O QUEIJO MINEIRO !!!
Na verdade , não queremos eliminar os pequenos produtores rurais, que buscam na fabricação do queijo mineiro, o sustento de suas familias, preparando com esmero o seu produto, para manter a freguesia.
Todos sabem que um queijo minero de péssima qualidade, incha, e forma muitas bolhas, não sendo consumido por ninguem.
Afinal cada mini e pequeno produtor tem orgulho da fabricação de seu queijo artesanal,Cada comerciante, orgulha-se de dizer que o seu produto comercializado é o melhor da região. Cada mineiro, entre um gole de café e um bolo de fuba, ou até uma cachacinha,comenta sobre sua competencia em saber escolher um bom queijo de Minas.
O cuidado e esmero na fabricação centenária , artesanal, passa de pai para filho, os espertinhos e aproveitadores, não tem existencia neste produto artesanal.
O QUE QUEREM ENTÃO ?
Eu acho que buscamos acabar simbolicamente com os "ratos" nem sempre mineiros, tirando o alimento deles, eles morrerão de inanição....
Não que necessariamente nós mineiros que gostamos de "queijo" sejamos também "ratos", nada obstantes alguns mineiros, se portarem como este roedor.
O proximo passo, é tirarmos a existencia dos corruptiveis, com isto acabaremos com os corruptores...
Na verdade, esta é uma operação que no meu entender, deverá simbolizar, outro foco a ser atacado, qual seja, acabar com os sequestros, os assaltos, a corrupção, o desvio de verbas, o caixa dois, as drogas, os narcotraficantes, o nepotismo,a prostituição infantil, a pedofilia, a fatal de ética, a imoralidade , a falta de condições de saude estudo e moradia aos Brasileiros.
Tudo isto,tenho quase certeza, é culpa do queijo mineiro, ou pelo menos dos RATOS.
Gustavo Velasquez Santos
um apreciador do queijo mineiro
sem ser um "rato".
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retirado da net.
O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan e do conselho, ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está "inserida na cultura do que é ser mineiro." Após a aprovação, a próxima etapa será a homologação pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil. O pedido ao Iphan partiu de uma demanda dos próprios produtores artesanais, em 2001, quando foram obrigados a se enquadrarem na legislação sanitária. A exigência da pasteurização se confrontava com a tradição secular do queijo produzido com leite cru. Os produtores sempre argumentaram que a ausência dos chamados fermentos naturais alterava o sabor do produto. Na época, as associações de queijeiros e o governo mineiro chegaram a um acordo, adotando padrões sanitários tanto para a criação do rebanho quanto para a higiene de sua produção.