quarta-feira, 27 de julho de 2011

Prefeitura não consegue transferir o Pronto Socorro na data anunciada

Foto: Correio de Araguari

Pronto Socorro de Araguari não irá para o Hospital Municipal no dia 1° de agosto de 2011, conforme o prefeito da cidade havia anunciado. Caiu por terra a programação que havia sido feita pela Prefeitura de Araguari para transferir o atendimento do PS para o prédio do Hospital.

Conforme nota divulgada agora no MGTV da TV Intregração, a Prefeitura comunica que não será possível a transferencia n

a data prevista. A culpa é do Ministéro da Saúde, que não liberou o prédio para atendimento à saúde pública, em virtude dos problemas anteriores verificados na estrutura do prédio.

O anúncio coloca mais uma vez em xeque a credibilidade daquilo que se divulga o palácio e seus ocupantes. No inicio do seu mandato o prefeito anunciara que em 120 dias o Hospítal estaria em funcionamento. Já vamos para 1000 dias de governo e nada, nem mesmo um simples Pronto Socorro.

2 comentários:

  1. Caro Edilvo: No ofício da GRS, (Gerência Regional de Saúde) publicado no jornal Gazeta do Triângulo, há a expressa proibição de qualquer utilização do Hospital Municipal, demonstrando que sua construção foi totalmente irregular.

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  2. Repetindo.. uma hora alguém entende.

    2001: O hospital foi idealizado. Na época, opiniei ao então vice-prefeito Marlos que o hospital seria inviável economicamente, em vista do alto valor exigido para o custeio. Minha experiência como administrador hospitalar não foi ouvida.

    2002/2003: O hospital foi construído. Nenhum vereador ou vereadora (JÚBERSON - líder do governo - , EUNICE MENDES - oposição -, TIBOCA - situação, sempre -, PORCÃO (situação), etc, etc, etc, nenhum deles se manifestou, nem agiu. Da mesma forma, tanto as entidades de saúde privada (associação médica, etc) quanto as entidades representativas da sociedade, também se mantiveram caladas. Nenhum outro cidadão, que eu saiba, se manifestou. O Conselho Municipal de Saúde também ficou calado. Ou seja: OMISSÃO GERAL!!

    Houve subexecução e/ou superfaturamento na obra?? É o que dizem. A Câmara Municipal fiscalizou? NÃO!! Nenhum vereador ou vereadora exerceu sua obrigação.

    Em 2007, após inúmeras tentativas de viabilizar o funcionamento do hospital, inclusive participando da elaboração de um projeto de gestão, entreguei ao então prefeito, juntamente com o ALVARÁ SANITÁRIO expedido pela SES/MG, o projeto de gestão do hospital, do qual fui um dos signatários. Por ingerência de um vereador "da base" e da direção da Santa Casa, o projeto não foi implantado e o hospital, mesmo com Alvará, não entrou em funcionamento.

    Ainda em 2007, recebi do engenheiro Oswaldo Silvestre (Sec. Obras PMA) cópia de relatório que ele já havia encaminhado ao prefeito, indicando irregularidades na execução da obra. Notifiquei o prefeito e o secretário de obras, através de OFÍCIO, com cópia do relatório. Silêncio...

    CLI do Hospital Municipal? Disse desde início de 2009 que DUVIDAVA que a Câmara tivesse peito pra isso. Primeiro porque, AGORA... a CLI seria inócua. Segundo, porque tem vice-prefeito, vereadores e vereadora licenciada/secretária com culpa (por OMISSÃO) no cartório.

    E sempre me coloquei à disposição de uma virtual CLI, onde além de fazer minhas considerações (inclusive sobre a OMISSÃO de parlamentares) apresentaria DOCUMENTOS comprovando todas as minhas ações tentando viabilizar o funcionamento. Inclusive documentos dos meus contatos com a Divisão de Convênios do Ministério da Saúde, em Belo Horizonte, onde estive pessoalmente e onde ainda mantenho amigos.

    Em 2009, no dia em que o prefeito Marcos Coelho interrompeu uma entrevista minha na Rádio Araguari e prometeu NO AR, que em 90 dias abriria o hospital, lhe disse pessoalmente que achava difícil, àquela altura: primeiro pelo decurso do prazo para cumprir o convênio, por inércia da administração anterior; segundo, pela necessidade de recursos financeiros para o custeio.

    Hospital Municipal? Me poupem de picuinhas sobre ações que não dizem respeito à minha gestão. Especialmente questionamentos anônimos?

    Debate? Estou à disposição, mas cara a cara, sem ironias e com gente qualificada para tanto (tanto do ponto de vista intelectual quanto moral).

    Da mesma forma, reitero que permaneço à disposição do MINISTÉRIO PÚBLICO, do PODER JUDICIÁRIO e de qualquer pessoa que se identifique e que tenha efetivo interesse de tratar o assunto com a seriedade que ele merece.

    EDILVO MOTA

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