quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Balanço do Ministério da Saúde indica diminuição de casos graves de gripe suína

da Folha Online

Balanço divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde aponta uma diminuição no número de casos graves da gripe suína --a gripe A (H1N1)-- entre os dias 9 e 15 de agosto no país. Entre 25 de abril e 15 de agosto, 5.767 pessoas foram diagnosticadas com o vírus e, do total, 3.087 evoluíram para casos graves.

Segundo o governo, entretanto, análise da distribuição destes casos por semana epidemiológica revela a diminuição da ocorrências graves de gripe suína, o que poderia indicar --preliminarmente- um recuo da doença no país.

Desde 25 de abril, foram registradas 368 mortes no país --segundo balanço do Ministério da Saúde. Porém, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, o número pode chegar a, pelo menos, 384 óbitos.

Do total de vítimas cconfirmadaspelo governo federal, 46 eram gestantes (12,5%). A gestação continua sendo um dos fatores de risco da doença, assim como doenças respiratórias, idade igual ou menor que 2 anos, debilitação do sistema imunológico, doenças cardiovasculares (incluindo hipertensão arterial) e metabólicas, além de gestação (leia mais sobre gestação abaixo).

Dentre os casos graves de gripe suína, 42,4% (1.308) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, incluindo a gestação. taxa de mortalidade dos casos graves confirmados para a gripe A (H1N1) no Brasil é de 0,19 óbitos por 100 mil habitantes.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

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