A situação do proprietário de veículo automotor em Araguari é dura. Os combustíveis, apesar da queda nas principais cidades do estado, inclusive em Uberlândia, por aqui não se vê movimentação no sentido de seguir esta tendência.
Belo Horizonte e Uberlândia, por exemplo, mostram o álcool em queda livre de preço, por causa do excesso de produção e redução das exportações. O litro do álcol ao produtor que era negociado a 0,68 centavos, agora está em 0,57.
Ao consultar alguns postos da cidade nota-se claramente a grande diferença, hoje em torno de 20 a 25 centavos em litro, a mais do que na vizinha Uberlândia. Esta situação é preocupante e apresenta uma espécie de combinação de preço por parte dos proprietários de postos.
Outro problema grave de Araguari são as vias públicas precárias e esburacadas. Isto tem gerado um prejuízo enorme para as suspensões, rodas e pneus dos veículos. Quem depende de estar nas ruas sempre tem notado o problema, sobretudo com os pneus. Aqui os carros gastam mais pneus do que qualquer outra cidade. Vias em situação de penúria, com asfalto quase inexistente, acabam por colocar a brita a vista e esta corroi o pneu com maior rapidez reduzindo-se a vida útil do mesmo.
Desgate de pneus e de suspensões, gasolina e álcool caros são os ingredientes danosos que nos rodeiam, isto sem a contar a absoluta falta de sinalização no trânsito, que tem provocado muitos acidentes, principalmente nos cruzamentos onde muitos não sabem de quem é a preferência.
Nossa malha urbana é caótica e após a menor chuva que cai apresenta problemas de toda sorte, desde os alagamentos até os buracos que são abertos com muita facilidade.
Temos visto falar em economia de dinheiro público por parte do titular da pasta de obras e urbanismo. Ótimo que isso tenha ocorrido, mas se economia foi feita é preciso que se diga para onde o recurso poupado foi aplicado.
Poderia ir mais além, economizando de um lado e aplicando de outro para que os serviços públicos fossem continuados a bem da cidadania e de quem mora no município. Não adianta falar em economia com estradas rurais em total abandono; falra em economia com o asfalto arrebentado; falar em economia com o mato causando medo nos arredores da cidade, sobretudo nos bairros de Fátima, Sibipiruna, Amorim, dentre outros.
O que ocorre parece aquele fato do homem que anda maltrapilho com dinheiro no bolso. Economiza, mas não investe em si próprio.
O efeito danoso do oligopólio (preços acima da média regional) se repete também no setor de Saúde.
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