quinta-feira, 14 de maio de 2009

A bruxa está solta: mais um prefeito da região é cassado

14/05/2009 às 08:08
Jornal de Uberaba
O presidente do PMDB de Santa Juliana, Odovanio Antônio Silva, acredita que o irmão, Belchior Antônio da Silva (PMDB), segundo colocado nas eleições passadas, poderá tomar posse ainda esta manhã como prefeito naquele município. Entretanto, ele também reconhece a possibilidade de a Justiça Eleitoral conceder a liminar para o prefeito cassado por decisão judicial, José Carneiro Naves (DEM), observando recurso impetrado ontem para reverter o pedido de afastamento do democrata e do vice, Juliano Geraldo da Cunha. A liminar foi protocolada ontem na Justiça Eleitoral de Nova Ponte - comarca a que pertence Santa Juliana. O documento foi encaminhado pelo cartório eleitoral por fax para os advogados do prefeito afastado, em Belo Horizonte. No Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), os advogados deram entrada de uma medida cautelar para a recondução do prefeito cassado ao cargo. O recurso foi distribuído ao desembargador José Antônino Baía Borges. Até o fechamento desta edição, o recurso estava concluso ao relator na Coordenadoria Jurídica do Órgão. Porém, Silva observa que o recurso deu entrada fora do prazo previsto de 24 horas.
Por outro lado, o presidente do PMDB revela ainda que o prefeito cassado paralisou ontem todo o serviço público do município. Não houve aula nas escolas municipais e os postos de saúde ficaram fechados. Não houve sequer o funcionamento do transporte coletivo. Além disso, ele conta que uma articulação de José Carneiro retirou da cidade todos os membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Santa Juliana. "Parece que querem colocar a população contra o meu irmão", desabafa. (DB)

Um comentário:

  1. Os serviços públicos não precisariam da presença do prefeito pra funcionar.

    Já a cidadania, esta sim, precisa que se restaure a moralidade; e conta com a ação enérgica do Ministério Público e da Justiça Eleitoral.

    A compra desavergonhada de votos precisa ter fim, pelo bem da democracia.

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