Parece que a voz corrente da política teve peso mais forte que a realidade, embasada na técnica. Não se mudou mesmo o trânsito da Rua Joaquim Barbosa e nem de outra via qualquer. O governo municipal alardeou aos quatros ventos a grande mudança, mas ao primeiro embate, com a presença contrária de alguns vereadores e comerciantes, a coisa parou. O que representa fraqueza de poder diante das mudanças que precisam ser feitas. O governo passado também foi fraco e cedeu aos caprichos da minoria, agora o filme se repete.
Quem sabe, como um exemplo que vem de casa, que o Departamento de Trânsito então comece a mudança pelo próprio jardim. Ou seja, coloque ordem no trânsito a partir das ruas que chegam ao palácio dos Ferroviários. E implante a mão única nas ruas que dão acesso ao local, a partir da esquina da Rua Coronel José Ferreira Alves: uma indo e a outra voltando. Ou será que o posto da esquina também estaria impedindo tal mudança?
Todavia, embaraços de toda sorte são utilizados como subterfúgio nas negativas de implementação desta ou daquela mudança. Há sempre uma desculpa para atrasar e até levar ao esquecimento os projetos que são anunciados e nem sempre seqüenciados.
A máquina pública é muito complexa e nela está o sucesso ou o fracasso dos seus titulares. Milagres não existem das mãos do homem, mas é preciso usar a criatividade e ter coragem para enfrentar as resistências e as pedras no caminho. Se alguém sonhou com o ‘palácio’ como nos contos de fada, que trate de voltar à vida real, que exige mais dedicação, vontade e rapidez.
O mandato de quatro anos passa rápido, assim como o tempo que voa. O ano de 2009 começou ontem, mas os 200 dias estão chegando. Daqui a pouco chega o agosto, aniversário da cidade, vem a parada de 7 de setembro e logo já vamos nós para o final do ano.
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