quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Editorial Jornal Contudo 09.09.08

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA

Quando o espírito coletivo está acima do individualismo, todos saem ganhando. Se a vaidade é deixada de lado, as virtudes de cada um aparecem naturalmente proporcionando sucesso à coletividade.
É possível vencer quando há união. Mas há um fator importante para esta união: o comando e as qualidades que possui o líder. Aquele que sabe ser justo, que castiga os transgressores e premia os esforçados, honestos e dedicados, enfim, aquele que exerça com força e personalidade a sua liderança. É o que deve ser levado em conta no exercício da vida pública. Um comando em que possamos confiar e que nos dê a certeza de que está, realmente, preparado, qualificado e empenhado em levar nossas expectativas e esperanças ao seu destino.
Não podemos aceitar e compactuar com pseudo lideranças que nos enxergam apenas como celeiros de ingênuos facilmente corrompidos ou enganados por “rastro de onça”.
E como escolher o comando? Naturalmente, através das eleições. Através do voto consciente e seguro é que temos a oportunidade de eleger aquele que reúne as melhores condições de exercer com arrojo, transparência e muita determinação os destinos de nossa cidade. Fujamos de quem, procura ser mais esperto que a esperteza ou mais real que a realeza. Analisemos com calma e cautela as propostas de cada candidato. Avaliemos com desconfiança as promessas inexeqüíveis tão usadas nos discursos fáceis, porém falsos.
O povo, ao contrário do que julgam alguns espertalhões, está atento e sabe, com absoluta certeza, quem é quem. Sabe perfeitamente quem está na vida pública pura e simplesmente para realizar algum tipo de sonho vaidoso, quem está na vida pública perseguindo objetivos inconfessáveis ou quem está simplesmente procurando resolver problemas de cunho meramente pessoal. Sabe também, e com a mesma clareza, quem é vocacionado para o exercício da política, quem tem e busca desenvolver um projeto político moderno, inteligente, exeqüível e fundamental para o progresso e desenvolvimento de nossa cidade.
O povo, na sua discreta sabedoria, sabe perfeitamente que uma escolha errada, precipitada e induzida de forma velhaca, pode custar muito caro. E suas conseqüências nefastas duram longos e infrutíferos quatro anos. Tempo demais, caro demais.
Portanto, para que situações desagradáveis e perigosas não prosperem, é necessário que boas escolhas sejam feitas. É necessário que a razão se imponha à emoção. Que a realidade vença a falsa aparência. E, principalmente, que a competência suplante a inoperância travestida pela da mídia e pelo abuso do poder econômico.

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