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Integrantes de dezenas de movimentos sociais ocuparam a sede da Assembleia Legislativa de Alagoas, no centro de Maceió, no fim da tarde desta segunda-feira (16). Eles pretendem ficar até a noite desta terça-feira.
O protesto é contra um possível retorno de sete deputados estaduais afastados pela Justiça por denúncias de corrupção. Segundo o Movimento Social contra a Corrupção e Criminalidade (MSCC), cerca de 160 associações, sindicatos e movimentos agrários devem participar da ação. Pelo menos 600 pessoas são esperadas pela coordenação para até a manhã desta terça-feira. O Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar enviou homens ao local.
A ocupação foi pacífica e os manifestantes não encontraram resistência dos poucos policiais que faziam a segurança do prédio. A chegada dos manifestantes ocorreu por volta das 17h30 e causou surpresa e medo aos funcionários da Assembleia.
Assim que foi informado da ocupação, o presidente em exercício da Casa, Alberto Sextafeira (PSB), veio ao prédio para negociar uma possível desocupação. O presidente Fernando Toledo (PSDB) está viajando, mas já estava ciente da invasão ao prédio.
A chegada de Sextafeira esquentou o clima na entrada no prédio. Logo no portão, o presidente interino foi barrado e tentou forçar a entrada. Houve tumulto. Manifestantes tentaram impedir o acesso dele ao prédio.
Após a confusão e visivelmente nervoso, o deputado reclamou da forma como foi recebido. "É um absurdo como eu fui recebido por esse pessoal. Isso não é uma forma democrática de manifestação. Cheguei a ser agredido só porque queria entrar. Isso não pode acontecer", reclamou.
Por cerca de uma hora, o deputado conversou com funcionários da Casa, policiais e manifestantes. Ao ser informado que o prédio não seria desocupado de forma pacífica, Sextafeira tentou deixar o prédio e teve início uma confusão ainda maior.
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