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A Receita Federal sugere que o contribuinte que vendeu 10 dias de férias e quer de volta o Imposto de Renda recolhido indevidamente pelo Leão, entre novembro e dezembro de 2006 e durante 2007, deve optar por cair na malha fina mesmo. Ela se nega a editar nova instrução para simplificar a devolução do dinheiro. E orienta que a melhor saída para o trabalhador nessa situação é ser chamado a explicar o seu caso pessoalmente na Delegacia da Receita, diante do plantão fiscal.
Clara Grynberg, superintendente em exercício da Receita em Minas, tenta minimizar os efeitos de cair na malha, pavor da maioria dos contribuintes em qualquer país. Segundo ela, o processamento é rápido em Minas e pode ser acompanhado on-line. “Levando a documentação, como os contracheques comprovando a venda de férias, o contribuinte resolve a pendência na hora e, no próximo processamento de lote já recebe a restituição do valor depositado na conta bancária”, garante. Ela observa ainda que não é necessário aguardar ser notificado pela Receita. “Assim que o seu nome aparecer na internet, basta procurar a Delegacia da Fazenda no novo endereço (Rua Levindo Lopes, 357, Savassi) e esclarecer o caso. Não é preciso esperar”, completa.
Do blog: Essa decisão da Receita Federal nada mais é do que uma forma evidente de intimidação do cidadão trabalhador, que vendeu 10 dias de férias para não ficar descoberto no mês seguinte. Dificilmente quem busca a devolução desse o dinheiro recolhido a mais vai se apresentar à Receita para pleitear sua parte. É aquele velho ditado: se o cão for capaz de pegar o pedaço de carne que jogarei na jaula do Leão a carne é dele.
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