Os aquecedores deverão ser implantados também em Araguari, que recebeu 244 casas da Cohab, através do Conjunto Alan Kardec
As casas construídas pela Cohab no âmbito do Programa Lares-Habitação Popular (PLHP) são destinadas a pessoas que têm renda mensal entre um e três salários mínimos. Normalmente, as famílias beneficiadas são formadas por um casal com um, dois ou três filhos. Porém, muitas vezes, outros parentes também moram juntos na mesma casa-padrão adotada pela companhia, o que faz aumentar as despesas com consumo de energia, principalmente no chuveiro elétrico.
Preocupada com a situação econômica das famílias atendidas em geral pelo PLHP e, particularmente, as mais numerosas, a Cohab e a Cemig, com o apoio do Grupo de Estudos em Energia da Pontifícia Universidade Católica de Minas (Green), têm trabalhado para a redução do gasto doméstico com energia elétrica, por meio da implantação de aquecedores solares nas casas populares. Após experiências anteriores bem sucedidas, esse avanço foi estendido ao Lares Geraes e se tornou parte integrante do próprio programa habitacional do Governo de Minas.
As experiências iniciais de adoção de energia solar em conjuntos habitacionais ocorreram a partir do final dos anos 90. As primeiras famílias de mutuários da Cohab a receberem o equipamento foram os donos das 107 casas do Conjunto Habitacional Maria Eugênia e das 116 casas dos CHs Soter Inácio Ramos, AR II e AR III, todos em Governador Valadares. Outro projeto importante foi no ano 2000, ao instalar 100 aquecedores no Conjunto Habitacional Sapucaias, município de Contagem, mediante convênio com a Procel e a Eletrobrás.
Em dezembro de 2002, Cohab e Cemig assinaram um convênio mais amplo e, três anos depois, o Conjunto Habitacional Bairro Esplanada, em Candeias, foi o primeiro empreendimento do PLHP a receber o aquecedor solar nas suas 88 unidades. Ao longo do ano de 2007, outros 962 equipamentos foram instalados em outros conjuntos habitacionais de diferentes municípios.
Economia
Entre 30% e 40% de redução do consumo de energia elétrica. Esse é o percentual aproximado da economia que a instalação do aquecedor solar proporciona a uma família de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças, moradora de um conjunto habitacional do PLHP. Em dinheiro, a economia mensal pode chegar a até R$ 80, e a família beneficiada pode usar esta economia em outras despesas domésticas, melhorando a sua qualidade de vida na alimentação, compra de material escolar, vestuário, no pagamento da prestação da casa e até na aquisição de aparelhos eletroeletrônicos. Por essa razão, o presidente da Cohab, Teodoro Alves Lamounier, classifica o projeto do aquecimento solar como “instrumento de redistribuição de renda”.
Infelizmente, o "Alan Kardec", ao contrário de sua informação, não receberá o benefício do aquecedor solar. O equipamento será instalado apenas a partir dos novos empreendimentos da Cohab (veja notícia no www.jornaldearaguari.com)
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