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As lendas de Monte Alegre de Minas viraram filme. Os atores, pessoas comuns que por amor a arte dão vida às personagens. Para produzir o longa metragem o diretor contou até com a ajuda da família.
O aposentado Airton Ferreira e suas histórias. Tem a bola de fogo que aparece numa fazenda, tem o poço sem fundo. Foi baseado nas lendas de Monte Alegre de Minas que o professor Getúlio Mamede produziu o filme Madjee.
A palavra que dá título ao filme é uma invenção. Os atores são improvisados. Alunos da escola onde Getúlio dá aula fazem o papel dos caçadores de lendas, mas nem todos são alunos dele. A professora Noemia Machado é chefe, usou a influência para conseguir uma pontinha no filme. No trabalho ela manda, mas no filme não teve escolha. "Foi interessante porque o último papel que sobrou foi o de uma bruxa e ele ficou meio com medo de falar, mas eu topei e adorei fazer o papel.", conta.
Quem não é aluno ou colega de trabalho é da família. A dona de casa que ajuda nos bastidores é a mãe do produtor. A costureira Leda Macedo, a avó, não ficou de fora. Ela foi a responsável pelo figurino. Foram mais de 70 fantasias e não é porque é parente que tem moleza não.
Mas é no quarto dele que o sonho se torna realidade. No estúdio improvisado Getúlio edita o filme. "Essa é a parte mesmo que funcionam as idéias que a gente tem quando escreve o filme. Gravar a gente vai gravando tudo, aqui a gente faz aquele trabalho de aperfeiçoamento do filme.", explica.
Depois de escrever, filmar e editar, Getúlio precisou enfrentar um outro obstáculo. É que em Monte Alegre não tem cinema. Foi preciso mandar fazer uma tela para mostrar o trabalho ao público. O filme será exibido hoje, às 20h30, na AABB de Monte Alegre de Minas.
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