quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Polícia Civil elucida morte em Hospital por envenamento




A Polícia Civil de Uberlândia interrogou hoje (segunda-feira, 3) a dona de casa Maria Aparecida Martins do Amaral, 45 anos, acusada de matar o marido, o motorista Joaquim Lopes Fernandes, 52 anos, com uma injeção letal. Maria Aparecida foi presa na quinta-feira, dia 30, em Santa Helena de Goiás, na residência de familiares.
Joaquim estava internado num hospital particular de Uberlândia, desde o dia 4 de outubro, acometido de um derrame. No dia 11, à noite, ela teria entrado na UTI e aplicado a injeção, contendo inseticida para matar carrapatos. Pouco tempo depois, o marido morreu. No dia seguinte, a Polícia Civil iniciou a investigação.
Maria Aparecida foi localizada em Goiás pela equipe da Delegacia de Homicídios, comandada pelo delegado Rogério Martinez. Ela havia viajado para Santa Helena dias após o ocorrido. Trazida para Uberlândia, mediante mandado de prisão preventiva, e interrogada, ela confessou o crime alegando “aliviar o sofrimento do marido”.
O delegado Rogério Martinez informou hoje à tarde, em entrevista coletiva, que as investigações apontaram um homicídio duplamente qualificado, por uso de veneno e por a mulher impossibilitar a defesa da vítima. “Foram dias intensos de investigação, dada a complexidade dos fatos. Fizemos as diligências, minuciosamente, até concluirmos que o que ocorreu foi um homicídio”, complementou.
As investigações foram feitas pelo delegado Rogério Martinez, pelo delegado adjunto Luciano Alves dos Santos, e pelos agentes Luiz Ricardo da Mota, Rogério Nunes da Silva, Adriana Cristina da Silva e Félix Rodrigues de Moura. Maiores informações na Delegacia de Homicídios, à rua Rio Grande do Norte, 1425, bairro Umuarama.

Matéria enviada pelo Jornalista Pedro Popó

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