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O agente penitenciário preso ontem, em Goiânia, foi ouvido pelo Ministério Público. Ele negou o envolvimento em uma série de homicídios em Araguari.
José Avelino Júnior foi ouvido e, segundo a promotora Cristina Fagundes, ele negou a participação nos homicídios, mas confirmou que freqüentava rituais de magia negra, a causa de pelo menos cinco mortes na cidade entre os anos de 2004 e 2006.
Durante uma acareação entre o agente e Eurípedes Martins, acusado de cometer os crimes, existiram contradições. “José Avelino disse que não conhecia o maníaco de Araguari, mas Eurípedes Martins afirma que o conhece”, relata a promotora.
O caso conhecido como "Maníaco de Araguari" começou em 2004. Até o ano de 2006, oito mulheres apareceram mortas em matagais com fraturas no corpo. Em 2006, Euripedes Martins foi preso. Ele responde em cinco processos pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Nos depoimentos citou o envolvimento do agente penitenciário José Avelino Junior, preso em Goiânia, no último sábado.
José Avelino Júnior e Euripedes Martins estão presos em Araguari. O processo do carroceiro foi paralisado por alguns meses, enquanto ele fazia exames de sanidade mental. O acusado aguarda o julgamento. Já o agente penitenciário está à disposição da Justiça por 30 dias, durante a investigação, caso o Ministério Público ofereça a denúncia poderá ser decretada a prisão preventiva.
O Ministério Público investiga a participação de outras pessoas nos crimes.
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