O presidente Raúl Castro deu mais um passo nesta segunda-feira (31) na política de mudanças graduais na ilha, ao permitir o livre acesso dos cubanos aos hotéis, que até agora eram reservados a turistas estrangeiros.
"Sim, recebemos esta orientação e já está em vigor", disse à agência de notícias France Presse um funcionário do hotel Copacabana, em Havana, na noite de domingo (30). Uma funcionária do hotel Riviera também confirmou a informação.
Muitos hotéis de Cuba, reservados até agora aos estrangeiros, foram construídos nos últimos 15 anos. Desde 1993 começaram a cobrar seus serviços em divisas, para combater a crise econômica que afeta o país desde o fim do bloco soviético e a intensificação do embargo americano.
A autorização também foi confirmada pelos hotéis Nacional, Victoria, Presidente e Meliá-Havana. No entanto, os meios de comunicação cubanos ainda não anunciaram a mudança até o momento.
Até então, os cubanos podiam pagar pelos serviços hoteleiros, como restaurantes, cafeterias, lojas, academias, mas não se hospedar, uma medida que era justificada pela escassez de quartos e por romper a igualdade social
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