segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Odelmo larga na frente diz Ibope

Uberlândia
A pesquisa Ibope/CORREIO de Uberlândia/Rede Integração, publicada na sexta-feira, marca o início efetivo da disputa eleitoral na cidade. Ao menos aos olhos da maioria dos eleitores cujo envolvimento com a campanha ainda é pequeno. Realizada pelo principal instituto do País e ancorada por dois importantes meios de comunicação da cidade, a pesquisa traça uma visão mais apurada da disputa. Mesmo sendo um cenário de momento, o fato é que o prefeito Odelmo Leão (PP) largou na frente com 42% das intenções de voto contra 27% de Weliton Prado (PT) e 15% de João Bittar. A margem de erro é de 4% para mais ou para menos. Mantida esta tendência, teremos uma repetição de 2004 quando Bittar e o deputado federal Gilmar Machado (PT) disputaram o direito de ir ao segundo turno contra Odelmo. Há quatro anos, João Bittar, mesmo com o crescimento de Gilmar na reta final da campanha, terminou com a segunda colocação. Posição que manteve durante todo o primeiro turno. Neste ano, a situação se inverteu na medida em que o candidato petista começa na frente de Bittar.

Segundo turno

Em 2004, a disputa pela vaga no segundo turno acabou empurrando os deputados João Bittar e Gilmar Machado para o embate direto. Um dos momentos mais tensos foi a troca de acusações entre o democrata e o petista durante o debate promovido em parceria pelo CORREIO de Uberlândia e a TV Paranaíba. Mesmo com o apoio formal do PT a Bittar no segundo turno, o grupo ligado a Gilmar não embarcou na aliança. Ao menos parte dos “gilmaristas” fez inclusive campanha em favor de Odelmo. A situação nas eleições deste ano tende a ser diferente uma vez que o relacionamento entre Weliton Prado e João Bittar é estreito e, aparentemente, há um acordo prévio de apoio mútuo num eventual segundo turno. O desafio, principalmente para Bittar, é crescer nas pesquisas sem comprometer o bom relacionamento com Weliton. Pelo Ibope, há um rigoroso empate entre Odelmo (42%) e a soma de Weliton (27%) e Bittar (15%). Ou seja, se as eleições fossem hoje a definição se haveria ou não segundo turno seria por um percentual mínimo.

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