A redução dos acidentes causados por motoristas embriagados é um alívio para médicos, enfermeiros e auxiliares que trabalham na emergência de hospitais públicos do Distrito Federal. Para esses profissionais de saúde, que lidam diariamente com vítimas da violência no trânsito, a queda no movimento de pacientes no pronto-socorro é facilmente perceptível e representa mais qualidade no serviço prestado à população. Em algumas unidades, como os hospitais de Base e Regional do Gama, funcionários estimam em cerca de 30% a redução do fluxo diário de pessoas atendidas nos setores de ortopedia e de politraumatizados.
No fim deste mês, a Secretaria de Saúde divulgará um balanço dos atendimentos nos hospitais públicos da cidade depois que a lei seca entrou em vigor. Mas os profissionais que atuam nas emergências não precisam de estatística para comprovar o que os olhos vêem diariamente nas salas de cirurgia e nas entradas dos hospitais: o número de leitos ocupados por vítimas de acidentes diminuiu.
A chefe de equipe do Hospital Regional da Ceilândia, Vânia Lúcia Malta, defende a fiscalização mais rígida para flagrar motoristas embriagados. Para ela, a medida trouxe impacto positivo no dia-a-dia da emergência. “Depois da lei seca, a queda do movimento na cirurgia e na ortopedia foi enorme. Mesmo nos fins de semana, a quantidade de pacientes está caindo. Os colegas não param de falar sobre essa mudança e comentam como os motoristas estão mais conscientes”, comentou.
Correio Brasiliense
Esta notícia comprova que com coragem e competência é possível reduzir os gastos da Saúde Pública. O SUS precisa mais de ações afirmativas que dos discursos vazios e meramente eleitoreiros.
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