domingo, 20 de julho de 2008

Pedida a impugnação do candidato a reeleição Anderson Adauto

Jornal da Manhã
UBERABA
A iniciativa do Ministério Público contra a aprovação da candidatura do prefeito Anderson Adauto (PMDB) esquentou os bastidores da política uberabense ontem e está gerando expectativas para os outros dois concorrentes à chefia do Executivo municipal.

Na esquerda radical, Adriano Espíndola considera que AA tem à disposição poder econômico suficiente para invalidar a decisão judicial. Como advogado e conhecedor do sistema, Espíndola pondera que Anderson pode apelar em várias instâncias e manter a candidatura enquanto o processo tramita na Justiça. Estratégia, segundo ele, utilizada anteriormente pelo prefeito em outras deliberações desfavoráveis.

No entanto, o candidato esquerdista lembra que a promotoria somente pediu a impugnação e não há garantia de que o juiz eleitoral acatará a mesma. "Espero que ele tenha coragem para isso", reforça, denunciando irregularidades até mesmo na declaração de bens de Anderson: "É fato público que o prefeito possui residência na Bahia, onde frequentemente passa as férias. Isso mostra o tratamento dele para com as finanças do ponto de vista eleitoral". Além disso, Espíndola não acredita que a impugnação seria mantida no Supremo Tribunal Federal (STF), caso chegue para julgamento nesta instância.

Declarando não estar preocupado com Anderson, o tucano Fahim Sawan defende que não teve tempo para avaliar se a situação será positiva a campanha. Ele acredita que o resultado só poderá ser aferido em pesquisa, mas adianta que observa muitos eleitores insatisfeitos com o atual prefeito nas visitas pela cidade.

De acordo com Fahim, no momento está focado apenas em mostrar os projetos e programas de governo à população, em vez de analisar a campanha do adversário. "Não ficarei esperando a impugnação do Anderson. A grande Justiça será feita pelo povo nas urnas", alfineta. O tucano afirma por fim torcer para que a Justiça cumpra seu papel e evite crimes na corrida eleitoral este ano. "Queremos eleições limpas e transparentes", encerra.

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