O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) não descartou, nesta quinta-feira, utilizar o Exército para prevenir um possível acirramento der ânimos nas áreas que vem sendo invadidas pelo MST (Movimento dos Sem Terra).
Lobão disse que o Exército encontra-se nas proximidades da hidrelétrica de Xingó (SE) e garantiu que a invasão da ferrovia de Carajás, da Vale, foi equacionada.
"Além da Vale, algumas hidrelétricas sofreram ações do MST. Hoje, já tomei providências junto com órgãos de segurança do governo e já tivemos a desocupação da Vale. O problema de Xingó está sob controle da Polícia Militar e do Exército, que não está exatamente no local, mas nas proximidades, como ação preventiva", afirmou.
Lobão admitiu o uso do Exército para que se evite "atitudes impensadas" e citou o cerco à hidrelétrica de Xingó como exemplo. Ele destacou que não houve qualquer paralisação em função do que classificou como ação rápida do governo e certa compreensão dos líderes do MST.
"Evidente que o patrimônio do povo brasileiro precisa ser preservado. O governo não deseja um acidente neste percurso e está agindo com prudência que lhe cumpre e a firmeza como deve fazer", observou.
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