Depois de postar o artigo aí embaixo fiz uma introspecção e descobri que minha vida é um eterno aprendizado. Não sei se isso valerá financeiramente, mas não estou preocupado com esse porém, apesar de saber que temos nossas necessidades.
O destino me colocou diante de muitas pessoas maravilhosas e aprendi e contunuo aprendendo muito com elas. Meu ingresso na imprensa foi um grande passo. Pelas mãos do então colega de Faculdade e do Diretório Acadêmico XV de Outubro, Antônio Carlos Oliveira, ingressei na Rádio Araguari em 1985. Fui redator de noticiário e Apresentador de um programa de músicas do Roberto Carlos. Foi ótimo, porque ainda sou tímido, mas era muito mais. A presença no meio radiofônico me ajudou a melhorar nesse aspecto.
Novas amizades, muitos contatos. Estive por algum tempo na Rádio Visão de Uberlândia, onde conheci J. Nilson, Paulo César Pegoraro, grandes profissionais. Em 1987, fui para a AMVAP, Associação de Municípios da região, que havia acabado de construir sua sede em Uberlândia. Militei por lá por cerca de um ano, como assessor de imprensa e fundador do Jornal da AMVAP. Apesar do pouco tempo, foi também muito importante na minha vida. Contato direto com 20 prefeituras da região, visitando esses municípios, nos deu uma grande visão sobre as boas coisas desse nosso Triângulo Mineiro. Giovani, prefeito de Ipiaçu, figura fantástica; Osvaldo Prado, de Capinópolis, muito boa gente; Enodes Oliveira (in memoriam) prefeito de Tupaciguara; Neiton em Araguari, muita seriedade; Ajalmar, de Monte Carmelo, preparava campo para ser deputado estadual; Sérgio, de Abadia dos Dourados; Jovem Vieira do Nascimento, o homem que ia para resolver problemas em BH, e por falta de dinheiro chegava a dormir dentro do carro. E muitos outros que passaram. O Chefe da AMVAP, Secretário Executivo, homem que dava as cartas, era o Carlos Valim. Homem duro, reunião toda semana para cobrar da turma, mas muito dinâmico. Lembro-me também do nosso amigo Belchior Gaspar, engenheiro, e da Marília Coutinho, Assistente Social. Maria Pedrosa, hoje Secretária Executiva, estava afastada com licença maternidade e férias e tive pouco contato com ela.
Entretanto, era uma vida dura, ir e voltar para Uberlândia todos os dias. Resolvi me casar em outubro de 88, com a Maria Cecília. Pedi demissão da AMVAP, para pegar o acerto e acabar de comprar os móveis. Coisa de gente assim meio desmiolada, ainda jovem, apesar de sempre responsável.
Mas nem tudo foi assim tão impensado. Estava em fase de conclusão a implantação da Rádio Alvorada FM e alguma coisa me dizia que iria para lá. Assim que passou a lua de mel, preparei um currículo bem apresentável e o levei a Gilberto Couzzi, um carioca descendente de italiano, que veio para Araguari dirigir a emissora. O homem procurava profissionais e me deu esperança depois de receber boas referências da minha pessoa. E logo nos primeiros dias de janeiro de 1989 a rádio entrou no ar em caráter experimental e fui chamado. Aprendi muito também com o Gilberto.
Ainda há muito para contar. Darei sequência ao assunto.
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