domingo, 17 de fevereiro de 2008

"O que sei é que nada sei"

"o mais sábio é aquele que sabe que não sabe"

O pensamento acima é do filósofo Sócrates. Ele ficou famoso com o bordão 'A ÚNICA COISA QUE SEI É QUE NADA SEI.' Esta retórica é de grande profundidade e deveria ser o arroz com com feijão de todo homem. Se assim o fizerem, com certeza, teremos um mundo muito melhor, com menos arrogância, prepotência, humilhação.
Muitas pessoas gostam de estufar o peito e berrar que sabe tudo. Querem ser mais inteligentes, melhores que as outras, mas não sabem que são desprezíveis, porque dão mostra de que não sabem é nada.
Aprender a Aprender. Esta é grande sacada, acredito ser sinômino de humildade e sabedoria. Este tema já foi colocado para professores mineiros, mas acredito que grande parte não soube aprofundar no real significado dessas três palavras, com a repetição de dois verbos.
Todos somos etermos aprendizes já dizia Gonzaguinha em uma de suas músicas. Aquele que desiste de aprender transforma-se num ignorante, sem perspectiva e sem esperança. Torna-se um inútil, que perde o bonde e fica naquela estação do esquecimento. Lembrei-me agora da amiga e psicóloga Tereza Cristina, numa de suas palestras no Rotary Sul: falava do bonde da vida e das pessoas que vão ficando em determinadas estações e outras embarcando com você.
Prefiro aprender um pouco todo dia a partir das pequenas coisas. Se observarmos ao nosso redor veremos que a cada momento estamos em constante aprendizado.
E se passamos um pouco à filosofia, veremos que os pensamentos, frases e até obras escritas há 2.000 anos continuam muito atuais.
Na aula de ontem (16.02) sobre política, com o professor e secretário Wesley Lucas, debatemos muito sobre a obra de Nicolau Maquiavel "O Príncipe". Um dos maiores clássicos do mundo literário, com grande penetração sobretudo nos cursos de direito e ciência politica.
Esta obra já foi objeto de estudo na aulas de Ciência Política, da nossa amiga Gleice Mara, no semestre passado. Entretanto, pode-se dizer que ela é quase infinita. A cada parágrafo extraímos um aprendizado, sobre o comportamento dos políticos, as formas de permanência e conquista do poder.
A obra de Maquiavel foi escrita em 1513, me parece, mas permanece viva, pois grande parte daquilo que está escrito continua sendo prática nos dias atuais.
É uma obra interessante e de leitura recomendada por aqueles que estão no meio politico e acadêmico.

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