Um dos graves problemas do setor urbano de Araguari é a numeração de identificação dos imóveis (residencias e empresas). Encontrar determinados locais, orientando-se pelos números, transforma-se numa tortura. Trata-se de mais um desafio para os futuros administradores.
Os carteiros mais antigos já se acostumaram, não com a numeração, mas sim com as pessoas. Os mais novos penam muito até aprender a sobreviver neste emaranhado, que mais parece um labirinto. Entregadores do comércio, cobradores e parentes das pessoas tem dificuldade para localizar determinados endereços.
A nossa empresa C & W fez, por dois anos, a entrega dos carnês de IPTU em Araguari e foi uma maratona. São várias vias públicas em que a numeração altera bruscamente a numeração, sobe, desce, começa de novo, etc.
A avenida Batalhão Mauá é uma loucura. A numeração começa e termina por umas quatro vezes, provocando um verdadeiro 'nó' na cabeça de quem procura um endereço. Outra via complicada é a antiga rua 03, hoje Humberto Tadeu Jordão, no Bairro Goiás. a numeração oscila bruscamente em vários pontos. A rua Ituitaba da mesma forma, oscila a numeração na medida em que corta os bairros Santa Terezinha e Miranda. Também são complicadas as ruas Florestina e da Prata, pois morrem no Batalhão e depois seguem do outro lado com o mesmo nome e nova numeração.
Em alguns imóveis, o proprietário ao derrubar uma casa antiga, construir uma nova ou promover uma reforma, muda a numeração do imóvel a bel prazer, sem nenhuma intervenção do setor competente da Prefeitura. Daí a confusão, porque o número antigo desapareceu. Algumas pessoas acham bonito trocar um '542' por um número redondo como 550.
Este cenário se avoluma a cada dia, pois a fiscalização da Prefeitura é falha. Lembro-me que antigamente quando se ia construir, esperava-se o fiscal trazer o número que poderia ser colocado naquele imóvel. Hoje, não se vê mais esse trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário